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Entrevista Exclusiva: Alice Salazar

Ela é um bujão e a coisa maaaarlinda desse mundo! Calma, calma! Se você acompanha a Alice nas redes sociais, sabe que essa é a forma descontraída que a maquiadora se dirige às suas seguidoras: e se engana quem acha que suas fãs não gostam disso: elas adoram.



O seu jeito divertido e escrachado nas redes sociais deram lugar a uma Alice diferente e, após uma sala bem intensa, com direito a choro e tristeza, ela foi demitida.


No entanto, Alice conta que fez amigos e que estar no Aprendiz foi essencial em sua vida.



Aqui, ela comenta sobre as tarefas, sobre sua desestabilização e dá sua opinião sobre alguns pontos polêmicos levantados pelo UOL: “quebraram uma regra, deveriam ter sido demitidos”, mas mesmo assim, frisa que a decisão de Roberto Justus é soberana: “como a decisão do Roberto é soberana, eu não tenho o que discutir. É a mesma coisa de eu ficar contestando demissões dele”.


Confira a entrevista:


“Oi pessoal do Coelhocratas, tudo bem? Obrigada pela entrevista. Seguem as minhas respostas!”


Tata Macedo - Qual a lição que você leva para a sua vida profissional com a experiência do APRENDIZ?


Alice Salazar - O Aprendiz foi essencial na minha vida. Eu saí do programa uma pessoa muito mais eficiente, achando alternativas muito mais rápido para as coisas, achando alternativas para coisas que eu achava que não tinham alternativas, também. Com muito mais pique para trabalhar. Eu sei me virar com o que me dão. Hoje em dia eu trabalho com a realidade e consigo me virar muito mais dentro das coisas do que antes. Então, foi sensacional. Fora isso, a convivência com as pessoas, foi maravilhoso. Fiz amigos ali que eu adoro, sou louca por eles e foi muito válido por isso.


Jadre Júnior - Segundo informação do Notícias da TV, do portal UOL, você teria manifestado descontentamento com o fato de que os semifinalistas dO Aprendiz são participantes que descumpriram uma regra importante do programa na terceira tarefa. Se você achava essa violação das regras do programa algo tão grave, por que você não manifestou seu descontentamento com a tolerância do Roberto Justus no momento em que ele citou as violações e não exigiu a desclassificação dos participantes naquele momento?


Alice Salazar - Primeiro porque a decisão do Roberto é soberana, em qualquer sentido. Segundo porque, eles deliberaram, foi uma conversa que o Roberto teve com os conselheiros, com a equipe, e decidiram por bem, não demitir. E eu falei isso no vídeo, inclusive. Que pelas regras eles deveriam eu acho que eles deveriam ter sido demitidos. Só que eu também entendo que seriam quatro pessoas já de cara. Imagina! Isso daria um mês de programa que eles perderiam. Quatro pessoas saindo de uma vez só, é muito complicado. Então, eu entendo esse lado, também. Uma coisa importante é que meu descontentamento e essa matéria que estava no Uol, ela não é verídica, no sentido de: eu não estou descontente porque os semifinalistas que estão na final descumpririam regras. Nem estou falando disso, não tem nada a ver com semifinal isso que estou falando. Até porque a gente nem sabe quem são os semifinalistas, ainda. O meu descontentamento foi: quebraram uma regra, deveriam ter sido demitidos. Mas como a decisão do Roberto é soberana, eu não tenho o que discutir. É a mesma coisa de eu ficar contestando demissões dele. Porque a decisão dele é soberana sobre tudo. Então, esse é meu posicionamento.


Marcos Valverde - Você acha que as competências típicas de um influenciador digital diferem-se muito das necessárias para se dar bem no mundo dos negócios? Por que?


Alice Salazar - Eu acho que não. Porque, no meu caso, aconteceu o seguinte: a minha maior expertise é a maquiagem. Então, através da maquiagem, através de fazer vídeos no Youtube, isso acabou me trazendo diversas oportunidades de negócio e eu acabou me tornando uma empreendedora. Hoje em dia, sou empresária, empreendedora, tenho alguns negócios e que acabam estando, realmente, no mundo dos negócios. Em contrapartida, também, a minha maior expertise de todas, é a maquiagem em si, o que não tem muito a ver com o mundo do empreendedorismo. Então, essa resposta é um pouco dúbia, né? Posso responder que sim e não, ao mesmo tempo. Mas, pra se dar bem no mundo dos negócios tu tem que ser bom em ter visão. Tu tem que trabalhar muito, não ter preguiça, tu tem que te renovar, te diferenciar ao longo do tempo. Então, isso está presente dentro do Youtube e dentro dos negócios, também.


Endrik Rafael, Sávio Ferreira, Elisa Macedo e Rodrigo Colucci, adaptado por Coelhocratas- Sua desestabilização na sala de reunião foi motivada pela pressão do programa ou teve algum outro fator interno que influenciou? Você não acha que fez diferença na tarefa do desfile? Por que você disse que não foi prontamente usada nas tarefas? 


Alice Salazar - Na tarefa do desfile eu fui essencial. Começou na do flashmob, depois na do cachorro quente, foram essas tarefas que me deixaram um pouco mais, assim, desmotivada, pelas minhas expertises não serem tão aproveitadas, sabe?


Fui desestabilizada pela pressão do programa logicamente, também, e por aquilo que falei: não basta ser, tem que aparecer. Isso é muito cansativo, mentalmente. Porque a gente tem que não só fazer, tem que ficar mostrando que tá fazendo, para a câmera, e isso é muita coisa que não levo pra mim, nunca fui assim. Sou uma pessoa muito espontânea, muito escrachada no Instagram, sempre apareço de qualquer jeito. Então, não sou muito de mostrar muito as coisas que eu faço. E esse programa tem um formato que, se tu não mostrar, parece que tu não está fazendo nada. Se tu não te mostrar anotando, não mostrar ligando pro líder para dar satisfação, então tinha gente que fazia isso muito melhor que eu. Mostrava mais o seu trabalho do que eu. E acabou que parecia que eu não estava fazendo tantas coisas, quando na verdade eu estava fazendo muita coisa. Então, isso é uma coisa que me desestabilizou muito ao longo do programa.


Endrik Rafael - Analisando a diferença dos pontos de venda, as "vantagens" que a outra equipe teve em fazer contatos com amigos que fizeram boas doações, o foco do concorrente em vender outras coisas ao invés de cachorro quente; você considera que foi uma derrota justa? Comente, por favor.


Alice Salazar - Considero que foi totalmente justa, nem tem como não ser justa uma diferença tão grande de dinheiro, que eles arrecadaram. Não tem nem o que dizer. Não foi uma questão de gosto: “ah foi mais bonito isso, ou aquilo”, como foi, por exemplo, a tarefa do SOS Mata Atlântica, que foi uma coisa mais subjetiva, né, que envolviam outras coisas. Mas era questão de número. Não tem nem o que discutir. Foi uma vitória justa e eles usaram a criatividade deles, usaram o que podiam, não descumpriram nenhuma regra, então, tá ótimo. A gente foi mais caxias e menos ousados e acabamos nos dando mal por isso. Só que acho que a escolha do lugar fez total diferença. Não tenho dúvida. Acho que se eles tivessem feito tudo que eles fizeram e tivessem ido pro bairro da Liberdade, não teriam conseguido vender aquela quantidade de coisas, entende? Então, a vitória foi justa, óbvio, porque foi muita diferença, mas eles tiveram sorte em ter ido para um lugar com um poder aquisitivo muito maior. 



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