top of page

O que não deu certo na estreia

Atualizado: 26 de mar. de 2019

Depois de um hiato de anos O Aprendiz retornou para a alegria dos fãs nas telas da Band. Semana passada, dia 18 de março, foi a estreia. Com um novo formato, a edição selecionou diversos influenciadores, cada um em sua área de atuação para disputar o prêmio de 1 milhão de reais. Mas eaí, deu bom? Deu ruim? Toda semana estarei por aqui fazendo uma breve análise pessoal do que eu achei do programa, avaliando as provas e os desempenhos gerais das equipes. Vem comigo que é sucesso.

Os comentários gerais sobre o programa você confere aqui no post da Rafa e o post falando sobre a sala de reunião você confere aqui no post do Ariel. Hoje quero falar sobre o que não deu tão certo na estreia.



ESQUENTA APRENDIZ

Antes do início do programa teve uma espécie de ‘esquenta aprendiz’. Roberto Justos bateu papo com Marina Erthal e Renata Tolentino. Foi legal rever as meninas que estão crescendo profissionalmente e visualmente beeeem diferentes. Visitaram o Marcos Harter?




DESNECESSÁRIO!

Perdemos um tempo valioso que poderia ser utilizado para uma apresentação resumida de cada um dos participantes. Eu só sabia de todos porque a gente teve que pesquisar sobre eles pra poder divulgar pra vocês, mas quando saiu a lista eu só conhecia o PC Siqueira e a Sandra que colocou sal no petit gateou no Masterchef. Tenho certeza que uma grande parte dos expectadores não fazia ideia de quem eram os participantes, o que influenciam, quantos seguidores tem. São informações importantíssimas das quais fomos privados. Começou e a gente tava como? Perdidos na selva.


A PROVA

Divididos em duas equipes (hashtag e share), os participantes tiveram que realizar algumas provas que desafiaram o físico e o psicológico em provas de resistência no corpo de bombeiros. Quem aí lembrou das provas do exército levanta a mão!


euuuuu!

Esse tipo de prova sempre gerou controvérsias porque apesar das metaforizações a respeito do mundo dos negócios essa exigência de força e resistência física parece um tanto quanto sem sentido. (Abrindo esse parenteses para dizer que nunca ouvi alguém romantizar tanto uma prova de resistência em O aprendiz quanto o Pc Siqueira - Jesus take the wheel).


Confesso que eu não entendi NADA. Em 80% da execução da tarefa os participantes estavam usando máscaras e roupas especiais - não dava pra saber quem era quem.

Outra coisa que comprometeu demais foi a edição. Com cenas aceleradas e muitos cortes foi difícil para o público compreender o que estava acontecendo de verdade. Poucos diálogos foram notados, as participações não ficaram claras pra nós. Sério que a produção esperava que nós saberíamos adivinhar quem era quem apenas pela voz?


Também não ficou claro como as equipes estavam sendo avaliadas e quais eram os critérios para definir o vencedor. Ambas não concluíram todas as tarefas, cada uma teve diversos problemas... O chefe dos bombeiros estava acompanhando? Ele estava pontuando as equipes? Houve uma avaliação desempenho individual e de equipe?


No geral acho que nenhuma das duas equipes de saiu bem. Todo mundo perdido, péssimas lideranças. Mas como eu também estava mais perdido que minha mãe na 25 de Março, qualquer resultado estava sendo aceitável. Mesmo assim vou seguir torcendo pela régitég que parece que teve um pouco mais de sintonia.


SALA DE REUNIÃO - CONSELHEIROS


O desenvolvimento da primeira parte foi ótimo. O que foi desagradável é que nós chegamos num ponto que precisávamos acreditar nas palavras dos influenciadores, já que não conseguimos ver e entender o que estava acontecendo na prova. Acredito que a escolha da Jéssica como bode expiatório foi muito mais por questões pessoais do que por desempenho. Eu não estava lá pra ver e quem deveria me mostrar, não mostrou.


O desempenho dos conselheiros foi mediano. Poucos apontamentos que agregam. O senhor coach falando coisas de coach, a Vivi deixou a desejar com sua falta de posicionamento: Sugeriu uma pessoa para ser demitida e quando o Justus demitiu outra achou sensato - Custa dizer ‘óia Robs, apoio sua decisão mas acredito que o fulaninho ali devia ter saído”.


No geral, minha sensação é que a estreia do programa foi mais ou menos assim:



Você troca uma estreia sensacional por uma flopada que desagrada a maior parte do público fiel do formato?

No final do episódio tivemos um resumão do que vem por aí. A clássica tarefa de vender produtos inusitados no centro de São Paulo. Uma prova saborosa e cheia de adrenalina. Deveria ser a primeira prova? Sim. O que vamos fazer? Acompanhar e torcer para alguém trocar um quadro (horroroso) Romero Brito por um quadro de um desconhecido para termos um episódio mais interessante (Aprendiz 8 - episódio 11)


Beijos e abraços pra geral!


29 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page