Finalmente começou!
E vamos para a parte mais interessante do programa: A sala de reunião!
Mesmo não sendo esse o assunto principal do meu post, preciso fazer uma menção não tão honrosa para o fato de que começamos o Aprendiz com uma prova com o corpo de bombeiros, reproduzindo basicamente o mesmo contexto das provas do exército dos aprendizes anteriores.
Já entendemos o motivo de provas assim e de maneira alguma desmereço esse tipo de prova. Mas é necessário o timing certo...e definitivamente esse não era o momento.
Cinco anos após o programa acabar temos finalmente a volta de “O Aprendiz” e agora com influenciadores digitais. O que esperamos no primeiro episódio? Saber no mínimo quem são eles e o que fazem. O programa apresentou o Roberto, apresentou o programa, apresentou os conselheiros e apresentou os ex-aprendizes. Mas ninguém tinha ideia de quem eram os participantes. E a estreia foi uma prova extremamente mal editada, na qual os participantes estavam de proteção no rosto e macacão. Não dava pra fazer ideia de quem era quem.
Bom, deixo os comentários e a visão geral para o post da Rafa (toda segunda feira). Confiram o dessa semana que já foi postado aqui no blog!
Vamos aos negócios:
O começo da sala de reunião foi bom. Foi dada a chance para que todos os aprendizes se manifestassem e dessem suas opiniões sobre a prova/desempenho no geral.
A sala da reunião prosseguiu com um ataque coletivo contra a participante Jéssica Belcost. Foi dito que ela não foi proativa e não manifestou suas habilidades para ajudar na prova. Também foi apontado pelo Roberto o fato de que o líder Erasmo não procurou conhecer seu grupo e diversificar as atividades para que todos participassem.
(Um parênteses para a Gaby dizendo ao Alberto que se sentiu abandonada e chorou dentro do cilindro. Acho que ela poderia ter dito isso em N momentos, mas preferiu usar como uma arma na sala de reunião. Achei inteligente da parte dela, porém não senti sinceridade).
Adorei o primeiro episódio do conselheiro José Roberto Marques. Ouvi dizer que ele foi meio apático, porém todos seus comentários foram bem pontuais e certeiros. Para ser bom conselheiro não precisa gesticular e se mostrar demais, o que esperamos são comentários fundamentados e coesos. Gostei bastante da primeira participação dele. Sem contar que seu palpite para a demissão foi o escolhido pelo Roberto.
Vou antecipar minha opinião e dizer que não gostei da demissão. Preferia que fosse o Erasmo.
Como fã do programa eu já estou cansado de ouvir que “o primeiro líder demonstrou coragem e proatividade e por isso tem vantagem”. Não podemos confundir coragem com afobação. A partir do momento que você se manifesta para liderar uma equipe, uma equipe que você não conhece, esperamos que você esteja apto para fazer isso. A liderança (ou falta de) do Erasmo mostrou falta de eficiência, falta de visão macro e principalmente, falta de pulso. Senti que estavam em uma gincana onde os mais próximos ao líder eram escolhidos para brincar e os outros ficavam do lado do parquinho olhando. Foi o que aconteceu.
O perfil da Jéssica pode ter sido apático, o que não é algo surpreendente, já que ela foi a última escolhida para a equipe. Não era só papel dela se enturmar e mostrar trabalho, mas principalmente do líder que deveria abraçá-la e fazê-la se sentir parte da equipe. Era visível (ela admitindo ou não) seu desconforto em ser a última escolhida. Nessa hora é papel do líder fazer com que o indivíduo se sinta parte da equipe ao invés de deixá-lo de lado. Foi um ótimo bode expiatório para um primeiro episódio. Tive um deja vu da demissão da Carla no Aprendiz Universitário (já deu certo duas vezes!).
Na minha opinião o maior erro da Jéssica foi indicar o Alberto para a demissão, com a justificativa de que ele não avisou o grupo de que tinha uma “limitação”. A Jéssica apontou o Alberto para a demissão pelo mesmo erro que ela foi apontada durante toda a sala: Falta de atitude e proatividade. Ela atirou no próprio pé e assinou sua carta de demissão.
A segunda parte da sala de reunião prometia ser bastante acalorada, com a volta de todos os participantes. Isso gerou uma expectativa muito grande entre nós. Lamentavelmente o que vimos foi uma sala rápida, sem quase nenhum debate e com uma demissão questionável.
Talvez a segunda parte da sala tenha sido bem produtiva, mas mais uma vez a edição pecou totalmente e cortou toda a emoção. O que nos foi transmitido foi que sequer seria necessária pelo pouco de informação que tivemos.
No final, tivemos a Jessica demitida.
A decisão concordou com o que o conselheiro José Roberto queria. A Vivi, por sua vez, tinha indicado o líder Erasmo para a demissão, porém após a demissão da Jéssica, disse concordar com o Roberto (?).
Fiquei na dúvida se ela realmente concordou ou se disse concordar só por ser a decisão do Roberto. Esperava um posicionamento maior da parte dela, algo como “entendo sua decisão, mas mantenho a minha de que o líder deveria ser demitido”. Aliás, isso é algo que eu sempre esperei nos conselheiros. Respeitar a opinião do Roberto, mas manter a opinião própria, mesmo sendo contra a do Justus.
E vocês, gostaram da demissão da Jessica? Em breve teremos uma entrevista exclusiva para o Coelhocratas com nossa primeira demitida! Fiquem atentos!